TODO TEU
Sou todo teu, Senhor.
Sou todo teu, Senhor.
A vida não me pertence mais,
sou todo do teu amor.
Leva-me nos teus braços,
Abre a minha estrada.
Pois eu sei que nada sou
Sem ti.
Ilumina meus passos,
Livra-me do cansaço.
Me levanta
Quando eu cair.
TÃO FRACO EU SOU,
TÃO FORTE ÉS,
MEU SENHOR, MEU SENHOR E REI.
Pesquisar este blog
quinta-feira, 13 de março de 2014
POEMAR
POEMAR
poesia, poeminha
poemas, poemei
letras, silabadas,
palavras inventei
conversa com papel,
caneta pião, eu rei
um mar branco.
vós todos, preenchei!
muitos tantos,
outros flancos farei
poesia, poeminha
poemas, poemei
letras, silabadas,
palavras inventei
conversa com papel,
caneta pião, eu rei
um mar branco.
vós todos, preenchei!
muitos tantos,
outros flancos farei
BALANÇO
BALANÇO
(Homenagem a Augusto Grampão, garimpador de nossas pequenas alegrias)
Jovens vão, meninos vêm.
Criança pula, desce mulher.
É a barca do parque da vida
balançando em outro bem-me-quer.
Meninos passeiam, homens correm.
Garota brinca, mulher séria.
É o barco do mar do mundo
definindo quem é manso, quem é fera.
Quero sonhar,
poder voltar...
Queria rodopiar
sem sair do lugar.
A ficar de pé no barquinho
do augusto parque,
ou naquele torto cavalinho,
só esperando o baque.
(Homenagem a Augusto Grampão, garimpador de nossas pequenas alegrias)
Jovens vão, meninos vêm.
Criança pula, desce mulher.
É a barca do parque da vida
balançando em outro bem-me-quer.
Meninos passeiam, homens correm.
Garota brinca, mulher séria.
É o barco do mar do mundo
definindo quem é manso, quem é fera.
Quero sonhar,
poder voltar...
Queria rodopiar
sem sair do lugar.
A ficar de pé no barquinho
do augusto parque,
ou naquele torto cavalinho,
só esperando o baque.
FRUTO DA MINHA INFÂNCIA
FRUTO DA MINHA INFÂNCIA
gogoia, amora, trapiá
umbu, tomatinha, juá
Pirim - ó, doce da minha vida!
Pé grande dava a doçura diminuída.
Valmora -mistura doce-amarga!
Arroxicada lembrança, saudade vaga.
Deixei-os sem fazer alarde.
Desencontros, desenganos,
O desconcerto dos anos.
Boa lembrança que invade.
Uma saudade,
Um dó.
Um mundo hoje pior,
Sem essas felicidades.
Falo, escrevo e ressinto,
Relembro, recomo, revejo
O sabor do infinito,
Um doce gracejo.
Mundo inatingível
Mundo inatingível
Mãe superprotetora, pai exemplar.
Ela, mulher-maravilha,
Ele, superman.
Conselhos e exemplos que vêm.
Uma que não me deixa crescer.
Um que me quer grande antes do alvorecer.
Meu herói tirou a capa.
Minha heroína ainda me encanta.
Para ele a palavra escapa.
Dela ainda sinto que o mundo tem
O sabor de sua janta.
Mãe superprotetora, pai exemplar.
Ela, mulher-maravilha,
Ele, superman.
Conselhos e exemplos que vêm.
Uma que não me deixa crescer.
Um que me quer grande antes do alvorecer.
Meu herói tirou a capa.
Minha heroína ainda me encanta.
Para ele a palavra escapa.
Dela ainda sinto que o mundo tem
O sabor de sua janta.
Sonhos meninos
Sonhos meninos
O futebol na rua, a mãe que impeça,
a roupa que sua, o vidro que despedaça.
- Foge, galera!
Terrível hora amarela.
Correr fagueiro, tinir de canelas,
Forte o cheiro, suor na titela.
- Vem tomar bãi!
Conselho final de mãe.
Uma vontade de crescer jamais,
Sonho de ser e ser em paz,
Desejos de não morrer nos jornais
Os que partiram, meus iguais.
ÀS CERTEZAS
ÀS CERTEZAS
VI, NÃO VI.
SEI, NÃO SEI.
GOSTO, NÃO GOSTO.
O GOSTO DO DESGOSTO.
GOSTO CABELO,
GOSTO ROSTO,
GASTO.
PINTO-ME, ENRUBRO-ME,
AVERMELHO
MEU CABELO.
EMPRETEÇO UNHAS,
DE BIJUS ALGUMAS,
ENFEITES VÁRIOS.
EM MIM,
SER AFIM...
SÓ QUERO QUE SAIBAM
QUEM SOU.
SOU UMA ADOLESCENTE
QUASE CRIANÇA,
QUASE MULHER,
DECIDINDO O QUE QUER.
VI, NÃO VI.
SEI, NÃO SEI.
GOSTO, NÃO GOSTO.
O GOSTO DO DESGOSTO.
GOSTO CABELO,
GOSTO ROSTO,
GASTO.
PINTO-ME, ENRUBRO-ME,
AVERMELHO
MEU CABELO.
EMPRETEÇO UNHAS,
DE BIJUS ALGUMAS,
ENFEITES VÁRIOS.
EM MIM,
SER AFIM...
SÓ QUERO QUE SAIBAM
QUEM SOU.
SOU UMA ADOLESCENTE
QUASE CRIANÇA,
QUASE MULHER,
DECIDINDO O QUE QUER.
Se me visse
Se me visse
Se me visse,
Veria em mim
Alguém que disse
Quase ao fim.
Se vovê fitasse,
Eu me orgulharia
Pela sua classe,
Por ser minha companhia.
Se vovê fitasse,
Eu me orgulharia
Pela sua classe,
Por ser minha companhia.
Se eu gemesse,
Gemeria o mundo,
Moveria a messe,
Num gemer profundo.
Se alguém me eleva
Sinto-me monte,
Nada se enerva,
Só o bem defronte.
Se a morte apareceu
Era a hora dela,
De abrir-se a janela
Onde passaria eu.
Adolescer
Adolescer
Vejo o mundo ao meu redor,
sinto fundo que é pior
nada ver e ver-se só.
Ouço as palavras mal ditas,
como polícias em guaritas,
tudo paira, nada agita.
Quero o mundo perceber,
penso a tudo aparecer
como orgulhoso ser.
Sinto então impaciência
pelas minhas diferenças,
por esta vida tensa.
Vejo o mundo ao meu redor,
sinto fundo que é pior
nada ver e ver-se só.
Ouço as palavras mal ditas,
como polícias em guaritas,
tudo paira, nada agita.
Quero o mundo perceber,
penso a tudo aparecer
como orgulhoso ser.
Sinto então impaciência
pelas minhas diferenças,
por esta vida tensa.
Sou eu!
Sou eu!
olha pra mim
sou um começo
pedra tropeço
enfim...
olhe-me com amor
com respeito
por meu jeito
...por favor
olhe e veja-me verdadeiro
seja um amigo
o olhar devido
companheiro
olha meus olhos direito
de tão lacrimejados
agora vagos
defeitos
sou eu jovem tinto
que vivo, sinto
perdido no labirinto
sou jovem!
o que me comove
tão bem me move
sou assim!
que pensam não importa
nesta vida torta,
mas olha pra mim... antes do fim
Assinar:
Comentários (Atom)