BALANÇO
(Homenagem a Augusto Grampão, garimpador de nossas pequenas alegrias)
Jovens vão, meninos vêm.
Criança pula, desce mulher.
É a barca do parque da vida
balançando em outro bem-me-quer.
Meninos passeiam, homens correm.
Garota brinca, mulher séria.
É o barco do mar do mundo
definindo quem é manso, quem é fera.
Quero sonhar,
poder voltar...
Queria rodopiar
sem sair do lugar.
A ficar de pé no barquinho
do augusto parque,
ou naquele torto cavalinho,
só esperando o baque.
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