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quinta-feira, 13 de março de 2014

BALANÇO

BALANÇO
(Homenagem a Augusto Grampão, garimpador de nossas pequenas alegrias)

Jovens  vão, meninos vêm.
Criança pula,  desce mulher.

É a barca do parque da vida
balançando em outro bem-me-quer.

Meninos passeiam, homens correm.
Garota brinca, mulher séria.

É o barco do mar do mundo
definindo quem é manso, quem é fera.

Quero sonhar,
poder voltar...

Queria rodopiar
sem sair do lugar.

A ficar de pé no barquinho
do augusto parque,
ou naquele torto cavalinho,
só esperando o baque.




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