queria escrever ao infinito
dizer o que um dia teria dito
e ele vacilante me escutaria
e seu peito de emoção tremeria
infinitar o que medroso não fiz
xeretar com meu intruso nariz
onde nunca cheguei
nem tampouco tentei
onde era eu objeto dos outros
requerença de meu interior
refazendo meu íntimo maior
Oh, infinito que um dia busquei!
Oh, lamentos que eu lastimei!
essa vida que amarga deixei
mostra outra face que agora pensei
esse nosso penoso caminho
abre suas portas a quem sozinho
busca-se firme no tremer do dia
firma-se nobre no tecer calmaria
Prof. Luís Eduardo,
29-12-2015
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