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terça-feira, 25 de agosto de 2020

 

Uma árvore cortada
Impetuosa
Voltar a folhear
E frutufica
Depois de cicatrizar
 
Mas não será como era
Doutrora
De antes de podar
 
Será diferente
Fortificada no tronco
Marcada pelo tempo
Sinuosa pelo corte
Magoada pelo açoite
 
Prof.
Luís
P. S. : Umbuzeiro que fora cortado, na propriedade do Sr. Ivan Teixeira, nosso vizinho.

 

Nunca me peça para parar, pois a intensidade do que realizo impede que as tempestades do dia a dia me afoguem.
 
Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

 

Sons do Ser filosofia
 
Sons na noite me afogam
na solidão do quarto
eu, com meu sexto sentido
ainda vivo a quinta hora vaga
e divagando em vez de dormindo
vou fingindo uma filosofia:
 
ser o primeiro é covardia…
ser último quem gostaria?
ser eu mesmo é utopia
 
ser sozinho me libertaria
ser junto me aprisionaria
ser o outro é melancolia
 
ser é foda hoje em dia!
 
abril/2016

 

Saímos de tempestades molhados e cansados, porém fortificados porque resistimos e sobrevivemos e, agora, mais preparados para outras tormentas.
 
Prof. Luís
Feliz fim de semana!

 

Delicada e forte
Simples e complexa
Arrojada no acabamento
Obra divinal
 
Se você não houvesse
Eu lhe inventaria
Na força de meu pensamento
Poder atemporal
 
Dedicada a seu tempo
De vanguarda e universal
Vivendo cada momento
Com força descomunal
 
Prof. Luís

 

Minha melhor versão
 
 
Meu menino vira homem
Vai trabalhar, some
Meu menino assume
Um compromisso profundo
Menino, teu é o mundo!
 
Não te vás, menino!
Não fraquejes, homem!
És meu paladino,
És meu bem-querer!
Toma teu destino
E andas a vencer. 
 
De quem torce, mesmo a distância,
Por tudo de bom que te ocorre e te ocorrerá.
 
P.S.: EM HOMENAGEM AO MEU MAIS VELHO.

 

Se eu me esquecer,
Lembra-me, Pai, de agradecer
 
Se eu me engrandecer,
Puxa-me, Senhor, à minha pequenez
 
Se eu me for,
Que eu saiba de onde vim:
Deste chão, deste pó.
 
Prof. Luís
Sítio Neto
Cachoeirinha
Angústia fatal
 
 
O negro que há no mundo
Não flerta comigo
As trevas que há nos homens
Não ferem meu umbigo
 
Mas hei de ser luz
Mesmo se a noite conduz
Ao mais tenebroso abrigo
 
O mal que há no mundo
Não faz morada em mim
A esperteza que há nos homens
Não apaga luz de querubins
 
Mas hei de ser forte
Ainda que a irmã morte
Anuncie num abraço meu fim
 
Prof. Luís
P. S. : angustiado com os malvados no mundo.

 

 

Humilde exaltado


Ainda que a légua tirana
Pareça pesada e infinita,
Aperta teu passo e inflama
 A tua coragem bendita

Ainda que o passo pesado
Faça de tua perna um peso,
Segura um discurso coeso
E exalta teu peito humilhado
 
Pois,
na passada firme do gado,
em cada peito inflamado,
cada corajoso abençoado,
e perna e braço cansado,
todo malvado será castigado
e todo humilde será exaltado.
 
Prof. Luis
P. S. : confiando nas Escrituras.

 

Chuva fina, vento e frio no Agreste
Traem mais sensações diferentes
Que o turbilhão de emoções da partida
 
É um inverno alongado na região
Um frio mais intenso nas relações
Tanto verde nas pastagens
Tanta seca nas amizades
 
Queria ver brotar mais flores
Jardins mais bonitos e cheios
Relações fraternas refeitas
Mágoas antigas apagadas
Pessoas mais alegres e sensíveis
 
Mas vejo um frio maior
Na termometria dos corações
 
Prof. Luís

 Angústia fatal

O negro que há no mundo
Não flerta comigo
As trevas que há nos homens
Não ferem meu umbigo
Mas hei de ser luz
Mesmo se a noite conduz
Ao mais tenebroso abrigo


O mal que há no
 mundo
Não faz morada em mim
A esperteza que há nos homens
Não apaga luz de querubins
Mas hei de ser forte
Ainda que a irmã morte
Anuncie num abraço meu fim


Prof. Luís

P. S. : angustiado com os malvados no mundo.

 Humilde exaltado

Ainda que a légua tirana
Pareça pesada e infinita,
Aperta teu passo e inflama
A tua coragem bendita

Ainda que o passo pesado
Faça de tua perna um peso,
Segura um discurso coeso
E exalta teu peito humilhado

Pois,
na passada firme do gado,
em cada peito inflamado,
cada corajoso abençoado,
e perna e braço cansado,
todo malvado será castigado
e todo humilde será exaltado.

Prof. Luis
P. S. : confiando nas Escrituras.

 Um dia

Um dia
O sol vai se por diferente
E eu quero, sentado
Olhando, de frente,
Aquele por-de-sol demorado

Um dia
O bem irradiará a gente
De um jeito novo
Um modo irreverente
Vivecendo outro povo
Daquele de antigamente

Um dia,
Ah! Um dia...
O mundo há de ser outro mundo
Cada coração baterá forte,
Mais intenso e profundo
E teremos a sorte de viver nova sorte

Um dia
Haverá de dia luazinha
E sol de noite
Estrela novinha
E cometa de açoite

Então, veremos o tempo
Que perdemos perdendo tempo
Com medo de perder tempo
Pra o que realmente merecia 

Nosso pensar, nosso contentamento 




Prof. Luís

 Poucas pessoas me ensinaram
E até mostraram
O valor de um guerreiro!

Pessoas até tentaram,
Outras simularam
Sem conseguir ser verdadeiro.

Poucas pessoas viveram,
Raríssimas pessoas morreram
Brilhando como luzeiro.

Quantas pessoas aguentaram,
Até a dor simularam
No leito de doença derradeiro?

Quantos filhos se orgulharam,
De seu herói levaram
A lição de companheiro?

Quantos pais descansaram,
Na terra deixaram
Bom trabalho de obreiro?

Nenhum filho é mais orgulhoso,
Nenhum pai é mais honroso
Do que nós dois, Luiz vaqueiro.