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terça-feira, 26 de maio de 2015
Pensamentos
Deve haver em algum lugar de nossa mente um botão liga-desliga para que possamos descansar da problemática cotidiana que tanto nos aborrece.
Madrugada minha
Se a madrugada não foi feita para mim, sinto-me usurpador do direito de exclusividade, do qual usufruo com exageros.
domingo, 3 de maio de 2015
Dever, deveria, deveras
Eu devia ter vindo antes.
Eu deveria ter ficado mais.
Você devia ter visto melhor.
O outro deveria provar que é capaz.
Ninguém podia criticar o insucesso.
Multidão inteira devia ter calado.
Alguém devia ter visto meu progresso.
Todos devíamos ver o outro lado.
Ambos pensariam melhor juntos.
Nós somos melhores que os outros.
Outros deviam ficar em seus cantos.
Encantos não ditos ficam roucos.
Devíamos viajar pelo mundo.
Devemos sempre querer profundo.
Devemos e quase nunca pagamos.
Pagamos por nosso pensar insano.
Prof. Luís 16/11/2014
Eu deveria ter ficado mais.
Você devia ter visto melhor.
O outro deveria provar que é capaz.
Ninguém podia criticar o insucesso.
Multidão inteira devia ter calado.
Alguém devia ter visto meu progresso.
Todos devíamos ver o outro lado.
Ambos pensariam melhor juntos.
Nós somos melhores que os outros.
Outros deviam ficar em seus cantos.
Encantos não ditos ficam roucos.
Devíamos viajar pelo mundo.
Devemos sempre querer profundo.
Devemos e quase nunca pagamos.
Pagamos por nosso pensar insano.
Prof. Luís 16/11/2014
Eu, no fim
Eu, no fim
cobrarei do céu
um dia
uns dias mais felizes
que deviam ter vindo
que esperei e nunca chegaram
pois quando chegaram
ceguei na espera
angustiei na janela
escorreguei na porta
vi pouco o que importa
importei pouco do que vi
exportei pouco do que fiz
desci na ladeira da vida
como quem escorrega
na lama da entrega
Prof. Luís Eduardo, 16/11/2014
cobrarei do céu
um dia
uns dias mais felizes
que deviam ter vindo
que esperei e nunca chegaram
pois quando chegaram
ceguei na espera
angustiei na janela
escorreguei na porta
vi pouco o que importa
importei pouco do que vi
exportei pouco do que fiz
desci na ladeira da vida
como quem escorrega
na lama da entrega
Prof. Luís Eduardo, 16/11/2014
MODERNO EGOÍSMO
MODERNO EGOÍSMO
falta é o que faz
as vezes que fizemos diálogo
dialogamos nosso íntimo
intimamos nosso ego
egocentricamente agimos
falta que faz o doar-se
faz-se e não se entoa
a toa ficaremos
num futuro próximo
neste mundo
que desaproxima
falta é o que faz
as vezes que fizemos diálogo
dialogamos nosso íntimo
intimamos nosso ego
egocentricamente agimos
falta que faz o doar-se
faz-se e não se entoa
a toa ficaremos
num futuro próximo
neste mundo
que desaproxima
oh, vida longa!
Oh, vida longa!
longevidade devia aparecer
para quem merece mais tempo
de viver banhado sedento,
desejoso de mais viver
temporalidade, mestra ferrenha,
vem à tona banhando meu cais,
tornando-me marujo fulgás
da maré da vida já prenha
e nasce o rebento herdeiro
de um mundo-chama, fagueiro
que busca a felicidade vã
a cada novo amanhã
e tempo descobre o luzeiro
do relógio da vida certeiro
que demonstra a vida mais sã
depois de cada nova manhã
longevidade devia aparecer
para quem merece mais tempo
de viver banhado sedento,
desejoso de mais viver
temporalidade, mestra ferrenha,
vem à tona banhando meu cais,
tornando-me marujo fulgás
da maré da vida já prenha
e nasce o rebento herdeiro
de um mundo-chama, fagueiro
que busca a felicidade vã
a cada novo amanhã
e tempo descobre o luzeiro
do relógio da vida certeiro
que demonstra a vida mais sã
depois de cada nova manhã
Um dia amargo
Um dia amargo
Um dia amargo
parece ser mais forte
que a dor fina do corte
na carne o mais profundo
Um dia no mundo
parece ser mais frio
que o cotidiano vazio
do solitário a caminhar
Um dia com sol a queimar
parece ser mais insuportável
que o fogo imensurável
do mais profundo inferno
Um dia de terno
parece ser mais agonizante
que o pequenino instante
da traição mais fiel
E a vida se traduz cruel
pelos mares salgados de agonia
do viver triste sem companhia
Prof. Luís Eduardo, 01-12-2014, 21h19
Um dia amargo
parece ser mais forte
que a dor fina do corte
na carne o mais profundo
Um dia no mundo
parece ser mais frio
que o cotidiano vazio
do solitário a caminhar
Um dia com sol a queimar
parece ser mais insuportável
que o fogo imensurável
do mais profundo inferno
Um dia de terno
parece ser mais agonizante
que o pequenino instante
da traição mais fiel
E a vida se traduz cruel
pelos mares salgados de agonia
do viver triste sem companhia
Prof. Luís Eduardo, 01-12-2014, 21h19
FALTA
FALTA
FALTA QUE FAZ
FALTA QUE FEZ
FALTA QUE FAZES
FAZES O QUE FIZESTE
FIZESTE ÀS VEZES
FOMOS FERAS FEROZES
FOSTE PRA NÃO VOLTAR
FALTA QUE FAZ
FALTA QUE FEZ
FALTA QUE FAZES
FAZES O QUE FIZESTE
FIZESTE ÀS VEZES
FOMOS FERAS FEROZES
FOSTE PRA NÃO VOLTAR
Morte moderna - à Cachoeirinha contemporânea
Morte moderna
O que hoje és nem sei
O que fazem de ti nem sabes
O que dirão os novos não sabem
O que tiveste perdi
O que perdemos nem tive
O que lembram esqueci
Tu hoje mais moderna
Cachoeirinha meio jazz
A Cachô ficou pra trás
Presente sem cheiro de passado
Como suco fraco meio aguado
Futuro brilho meio condenado
Bares sem bodegas
Praças sem pracinhas
Ruas sem plaquinhas
O meu desejo me negas
Aquela saudosa ruinha
Modernamente ruía
Tecnologicamente avançada?
Troquemos o tudo pelo nada!
Cachoeirinha, jamais aguada,
morro contigo, amada.
Prof. Luís Eduardo - Aniversário da cidade de 2014.
O que hoje és nem sei
O que fazem de ti nem sabes
O que dirão os novos não sabem
O que tiveste perdi
O que perdemos nem tive
O que lembram esqueci
Tu hoje mais moderna
Cachoeirinha meio jazz
A Cachô ficou pra trás
Presente sem cheiro de passado
Como suco fraco meio aguado
Futuro brilho meio condenado
Bares sem bodegas
Praças sem pracinhas
Ruas sem plaquinhas
O meu desejo me negas
Aquela saudosa ruinha
Modernamente ruía
Tecnologicamente avançada?
Troquemos o tudo pelo nada!
Cachoeirinha, jamais aguada,
morro contigo, amada.
Prof. Luís Eduardo - Aniversário da cidade de 2014.
Cachoeirinha, és tu?
Cachoeirinha, és tu?
Só tu, oh tu,
pedra querida
deste-me, ao chegar
minha vida
Vim a ti
pra não mais voltar
e mesmo que vá
ter-te em mim
Jamais esquecida
às vezes, mal amada
Mas, quando lembrada
trazes doce amizade
na minh’alma guardada
E assim és minha adorada
Torrão, terrinha,
Terreno puro
de minha vida paginada
Prof. Luís Eduardo - Aniversário da cidade em 2014.
Só tu, oh tu,
pedra querida
deste-me, ao chegar
minha vida
Vim a ti
pra não mais voltar
e mesmo que vá
ter-te em mim
Jamais esquecida
às vezes, mal amada
Mas, quando lembrada
trazes doce amizade
na minh’alma guardada
E assim és minha adorada
Torrão, terrinha,
Terreno puro
de minha vida paginada
Prof. Luís Eduardo - Aniversário da cidade em 2014.
A vista da cidade
A vista da cidade
A vista da cidade
Eu, criança,
tu, já moça,
e seduziste-me
à singeleza de tua força
Vi-te quando pequeno aqui cheguei
e o pouco de mim
a ti, Cachoeirinha, entreguei
O teu ar me envolveu
e eu nem quis,
mas me deixei envolver
O teu abraço me abraçou
que nem vi
em ti tanto bem-querer
E bem te vi,
Pássaro preto de meu jardim,
nas floradas do meu adolescer
Prof. Luís Eduardo - Aniversário da cidade de 2014 (16-12-2014 )
A vista da cidade
Eu, criança,
tu, já moça,
e seduziste-me
à singeleza de tua força
Vi-te quando pequeno aqui cheguei
e o pouco de mim
a ti, Cachoeirinha, entreguei
O teu ar me envolveu
e eu nem quis,
mas me deixei envolver
O teu abraço me abraçou
que nem vi
em ti tanto bem-querer
E bem te vi,
Pássaro preto de meu jardim,
nas floradas do meu adolescer
Prof. Luís Eduardo - Aniversário da cidade de 2014 (16-12-2014 )
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