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domingo, 3 de maio de 2015

oh, vida longa!

Oh, vida longa!

longevidade devia aparecer
para quem merece mais tempo
de viver banhado sedento,
desejoso de mais  viver

temporalidade, mestra ferrenha,
vem à tona banhando meu cais,
tornando-me marujo fulgás
da maré da vida já prenha

e nasce o rebento herdeiro
de um mundo-chama, fagueiro
que busca a felicidade vã
a cada novo amanhã

e tempo descobre o luzeiro
do relógio da vida certeiro
que demonstra a vida mais sã
depois de cada nova manhã

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