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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Abro-me aos dias...

Abro-me aos dias...
movendo ao máximo,
parando o mínimo,
realizando o possível,
sonhando com o fantástico.

Prof. Luís Eduardo - maio de 2014

Acredito

Acredito que o ser humano pode ser melhor à medida que os outros enxergam mais suas possibilidades que seus erros.

Prof. Luís Eduardo - maio de 2014

Conhecer-se é

Conhecer-se é entender-se vivo e apto para frenéticas obras que revelam ora monotonias, ora maravilhas.

Prof. Luís Eduardo - maio de 2014

Sempre espero mais da vida

Sempre espero mais da vida e das pessoas. Enquanto a primeira surpreende, as pessoas frequentemente se mostram esperas frustrantes.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

NInguém deveria frear

Ninguém deveria frear a criatividade e o desejo do outro, porque a humanidade tem a invisível capacidade de surpreender.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

Minha vida e meu mundo

Minha vida e meu mundo só se efetivam aliando-se à vida e  ao mundo dos que me cercam.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

O meu querer

O meu querer deve ter a firmeza da rocha no rio que está pronta para abrir passagem às águas dos desejos de outrem.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

os presídios dos pensamentos

Os presídios dos pensamentos de uns deviam se abrir aos oceanos da criatividade.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

O sim e o não

O sim e o não devem ser o presente, enquanto o talvez deve estar longe das ideias e o sempre ladear a persistência.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

Nunca me peça para parar

Nunca me peça para parar, pois a intensidade do que realizo impede que as tempestades do dia a dia me afoguem.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

Eu nunca quis ser

Eu nunca quis ser muita coisa, mas eu sempre quero fazer mais.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

Saborear pessoas

Saborear uma carne, um peixe, um vinho, deveria se assemelhar a "saborear" uma pessoa, porque o sentido mais importante é o paladar da vida.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

Em tempos de redes sociais

Em tempos de redes sociais virtuais, como em tempos de guerra, afagos e outros contatos físicos são cada vez mais restritos aos poucos amigos.

Prof. Luís Eduardo - outubro de 2014

O cotidiano

O cotidiano tem-me provado a pouca capacidade do Homem de valorizar o simples e singelo, substituindo-o por pelo amargo complexo.

Parece muito fácil

Parece muito fácil a algumas pessoas delegar atribuições árduas a outras, sendo visível que o mesmo não as cumpriria.

Prof. Luís Eduardo - Outubro de 2014

Certas situações

Certas situações na vida tem-nos exigido RIR PRA NÃO CHORAR; entretanto, após algumas vivências amargas, nossos risos vêm recheados de lágrimas.

Prof. Luís Eduardo - Outubro de 2014.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

chama de vela apagada

um dia, quem diria
foi gostoso aquele gosto
foi intenso aquele senso
foi desejo aquele beijo
foi calor aquele furor

foi perfeita aquela festa
foi cordial aquele sinal
foi amar aquele olhar

foram-se os dias
trouxeram noites de agonia
trouxeram as cinzas de um véu
encheram de nuvens o céu

fizeram as mágoas acinzentarem
mudas as bocas a se calarem
mudos os lábios a se evitarem
mudos os que testemunharem

miúdos foram os culpados
mundos foram derribados
muitos os sensibilizados
e nós
enfim, separados

Prof. Luís Eduardo, 17-08-2015

domingo, 16 de agosto de 2015

Se Deus me ouvisse

Algum amigo já disse-me que Deus, que limitou a inteligência e as capacidades físicas, devia ter limitado a burrice. E hoje parece que os homens modernos estão numa saga incansável para provar que isto é verdade.

Prof. Luís Eduardo, 16-08-2015

Mente vã

A mente humana é preciosa demais para que se ocupe com tão numerosa e intensamente memórias e emoções negativas, muitas carregadas de mágoa profunda, que  aceleram o natural processo de morte a que estamos sujeitos.


Prof. Luís Eduardo, 16-08-2015

Ilusão humana

Tola a humanidade que se baseia em fúteis ações de dia e recolhe-se às frustrações à noite.
Chegará a data na qual a tolice sufocará o tolo.

Prof. Luís Eduardo, 16-08-2015

Felizes?

Quem dera fôssemos realmente felizes como queremos parecer a quem nos vê sorrir.

Prof. Luís Eduardo, 16-08-2015, 20h56

Autopseudopsicoanálise

Vejo-em e não me entendo
Curto-me, mas repreendo-me
Reprimo-me a contento
Retenho-me a contenda

Revejo-me e não me encontro
Reencontro em mim um tonto
Tonteiam-me ideias e ideais
Tento ser eu com um pouco mais

E nada a me satisfazer...

E tudo isso vem de uma vez...
E se esvai minha altivez
Como que em queda brusca
Meu pouco brilho se ofusca

E tudo é indagação...

E nada disso reavivanão tão intensamente
a  chama viva
que um dia ardeu
em meu peito flamejante
aquele amor que me fez ser eu

Prof. Luís Eduardo, 16-08-2015, 22h55

Desejo de sumir

Um pedaço de pizza
Um cachorro a latir
Um ser humano a ganir

Um barulho na esquina
Um frio na espinha
Um desejo de sumir

Vida moderna que se oferta
A quem dela queira beber
É porta quase aberta
A quem deseja morrer

É o vai-e-vem das horas
de quem solitário se vê
e anseia em ir embora
e estancar a veia do sofrer

Prof. Luís Eduardo, 16-08-2015, 20h41

Mágoa de chuva

tempos invernosos
esses de hoje em dia
dias frios tenebrosos
noites sem a devida companhia

tantos invernos
esses dias sem luz
noites sem lua
gélidas como nunca supus

tento primaveras
mas me vêm outonos

tento flores
magoam-me espinhos

tento sorrisos...
espelho de lágrimas

ainda tento a vida
embora me sorria a morte

Prof. Luís Eduardo, 16-08-2015, 20h

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O mundo não me entende

A cama que eu deito
deita em mim
e me abraça e me prende

A cama que eu quero
quer-me assim
e me afaga e me rende

A cama em que sofro
é cama carmim
me mata e surpreende

A cama sou eu
quando vejo
que o mundo não me entende...

e eu deito e rolo e ínsono
deliro acordado como quem pragueja
vejo-me num mundo sem mim
e desejo que agora ele seja
um mundo de graça infinita enfim

dormir além

Cama que aflora
aquela que acalma
minh'alma em canção

Amiga que abraça
aquele que dorme
em meio à mansidão

A calma que traz
fiel e inocente
gente em ebulição

Clama a gente
meio dormente
na inquietação

Chama que aquece
como quem esquece
sua obrigação

Mundo que chama
 e duro conclama
para ser ação

É preciso ser forte
rumar ao norte
e ser repetição

Levanta da cama
que o mundo te chama
Vai, sem-noção!