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domingo, 16 de agosto de 2015

Mágoa de chuva

tempos invernosos
esses de hoje em dia
dias frios tenebrosos
noites sem a devida companhia

tantos invernos
esses dias sem luz
noites sem lua
gélidas como nunca supus

tento primaveras
mas me vêm outonos

tento flores
magoam-me espinhos

tento sorrisos...
espelho de lágrimas

ainda tento a vida
embora me sorria a morte

Prof. Luís Eduardo, 16-08-2015, 20h

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