Cachoeiras
Todo caminho dá na venda-vida
Toda estrada é tão comprida
Toda tarefa parece que faz da lida
Tudo bem, toda ação benzida
Acaricio meu pensar
Nas cachoeiras quase mar
De boa gente a reavivar
As cores apagadas do lar
Meio-fio, meia-boca, à meia-noite a badalar
Meio-corpo, meio copo, meio açoite
Meias ruas, meio no beco, mais afoito
Tudo é vida neste quadro a nos pintar
Cheguei às Boas Vistas avenidas
Antes tidas como tortas ruas
Elas nuas lá na Vagem, na Funil
Carnes cruas, na Barragem, assobio
Parto as Pedras de Adolfo, rito Hitler
Faça a História sua regra, ritmo hífen
Parto às carnes do Açougue, do Mercado
Parto à Ponte Velha rumo ao cercado
Vida velha, partida passada
Agora sei nunca devia ter viajado,
Tomado aquela Sopa lotada
Ladeada pela Igreja de Antonio
Ter cruzado Una rumo ao sono
da saudade Cachoeirinha deixada
Lágrima jorra cachoeirada
Prof. Luís Eduardo, Maio-2014.
Todo caminho dá na venda-vida
Toda estrada é tão comprida
Toda tarefa parece que faz da lida
Tudo bem, toda ação benzida
Acaricio meu pensar
Nas cachoeiras quase mar
De boa gente a reavivar
As cores apagadas do lar
Meio-fio, meia-boca, à meia-noite a badalar
Meio-corpo, meio copo, meio açoite
Meias ruas, meio no beco, mais afoito
Tudo é vida neste quadro a nos pintar
Cheguei às Boas Vistas avenidas
Antes tidas como tortas ruas
Elas nuas lá na Vagem, na Funil
Carnes cruas, na Barragem, assobio
Parto as Pedras de Adolfo, rito Hitler
Faça a História sua regra, ritmo hífen
Parto às carnes do Açougue, do Mercado
Parto à Ponte Velha rumo ao cercado
Vida velha, partida passada
Agora sei nunca devia ter viajado,
Tomado aquela Sopa lotada
Ladeada pela Igreja de Antonio
Ter cruzado Una rumo ao sono
da saudade Cachoeirinha deixada
Lágrima jorra cachoeirada
Prof. Luís Eduardo, Maio-2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário