Pai viajante
Sou aquele que não escolhe as estradas
Vou aonde minha vida me leva
Vou ao vento buscando fugir à treva
Iluminado pela emoções em casa deixadas
Dou de mim aos meus chegados
Como quem suga sangue em cada veia
Esforço recompensado na futura teia
Dos meus filhos futuramente doutorados
Não quero, nunca quis ser afobado
Ânsia vã de quem pensa ser alteado
Lado a lado é que se fia nesta lida
No tecido emaranhado de longas vidas
Nenhum comentário:
Postar um comentário