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domingo, 2 de novembro de 2014

Adimiracê

Oh! Vida bela, bela vida.
Verde vira, vitaflerte,
Vida que flerta, companheira.
Vida videira de frutos belos,
Singela andante com os singelos.

Vida, endivido-me contigo,
Devo-te do velho ao novo.
Fico bobo em teu abrigo,
Sigo, de esperança todo.
Dou-me em singular cativo.

A alva de cada amanhecer
Renova o velho meu interior,
Aviva a vida que quer morrer,
Acende a chama que nao apagou,
Apaga as cinzas de minha dor.

Assim eu sigo como quem nasceu,
Aviso ao mundo que aqui estou eu,
Ao inverno frio dou eterno adeus,
Agarro a primavera que me comoveu,
Porque marcado, mas o viver é meu.

Prof. Luís,  junho de 14.

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