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domingo, 2 de novembro de 2014

Quando

Quando vierem muitos amanhãs
Quando se forem os Era uma vez
Mesmo a realizar promessas vãs
Quando eu já não tiver o que dizer
Quando houver perdão vezes sete
Mesmo que a curva da vida se feche
Mesmo se eu me perder
Quando nunca mais amanhecer
Quanto valerá o alvorecer
E quanto mais gozo da solidão
Quanto mais insisto na contramão
É quando me perco em abstrações
Quantos dias se tornaram duras lições
Quando choros frustraram as emoções
Quem duvida que a vida é sentir
Quando a boca não mais sorrir
Quantos cegos quererão ver
Quando a liberdade se prender
O espelho humano se verá fugaz

Prof Luís Eduardo -16/09/14

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