Quem reina na vida oco viver
É repensar se o trono não é vão
Lhe é comum o aprumo se perder
Mergulhar na profunda ingratidão
Antes fosse o seu vívido malquerer
Dispersado em meio à multidão
Pois nascido para tanto padecer
Melhor fora lhe arrancar o coração
Pois da vida ingrata morte é sofrer
Cada instante sufocada a intenção
De um mal que lhe angustia a padecer
Morrer pequeno desejando a amplidão
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