Poste da rua sem acender
Vida de mim sem ascender
A frustração das estradas do viver
E a rua da gente sem nos favorecer
E o dia das gentes sem alvorecer
É comida que falta pra gente comer
É gente que enfarta pra se dizer
É o dito-não-dito de cada conviver
Convivendo enxergo que devo fazer
Penando me levo a bem proceder
Procedendo encerro o teu malquerer
Querendo realizo o meu não-querer
Não querendo já faço o que devo fazer
Assim se procede meu padecer
Prof Luís Eduardo, 24/10/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário