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domingo, 2 de novembro de 2014

Pobre rei

Pobre rei que acelera o motim
Despejando amargor à sua roda.
Espalha azedo fluido e sai de si
A lâmina cuja vida já lhe poda

À tolice a fidelidade de escudeiro,
Fanfarrice orgulhosa lhe acoberta,
Da falácia é sinônimo no espelho,
Do engano encontra porta aberta

Mal sabe o que adiante lhe aguarda,
Espreitando da ação suas respostas,
Espera o prêmio de uma vida errada:
A triste e mais completa das derrotas

Prof. Luís 13/08/2014       0h53

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