Abro as portas dos meus dias,
escancaro as janelas de minhas tardes,
contemplo a nuvens dos meus céus.
Chuva. Vento forte. Temporais.
Apronto-me às tempestades
que se anunciam
devido às minhas estranhas naturezas.
Tudo o mais é bom tempo,
apenas nos tempos dos outros.
Espero, anseio, ardo
por melhorias que já deviam ter chegado.
Sinto murchar o pasto
das padarias do meu peito.
Agora é rezar por estações
que fertilizem o terreno duro
dos meus sentimentos
castigados pelo mau tempo.
Prof Luís Eduardo, 16/05/14
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